O Chefe do Governo são-tomense quis mostrar o que está a ser feito para preparar o país, em termos de infra-estruturas, mas prometeu também a governação eletrónica - para reduzir drasticamente a burocracia e a corrupção - e flexibilidade fiscal - para atrair e facilitar o investimento e a acumulação.

Quanto aos sectores chave, para além do petróleo, passam pelos serviços, pelo turismo de qualidade e pela agricultura 'gourmet', com destaque para produtos como o cacau e o óleo de palma. E também pela construção de um porto de águas profundas, o único da sub-região e por outras formas de fazer de São Tomé uma ponte para unir mercados.

O Presidente da AITECOEIRAS - agência para o desenvolvimento internacional das empresas do município, ouviu a exposição do Primeiro-ministro são-tomense e disse acreditar que ambos os países podem beneficiar de parcerias. Para Eduardo Correia, a língua comum é importante, mas também o facto de haver em Oeiras, como no resto de Portugal, excesso de mão de obra e talento não aplicado.

Um dos projetos apresentados por Patrice Trovoada, nestes encontros com potenciais investidores, foi o da construção de um Centro Comercial, em Água Grande, na capital são-tomense.

O Primeiro-ministro são-tomense quer que o país tenha locais onde os visitantes, sejam turistas ou homens de negócios, possam passar tempo de lazer e gastar o seu dinheiro.

Em Oeiras, terminou um périplo que levou o Primeiro-ministro são-tomense a países tão distantes como a Rússia, o Dubai ou Singapura.